O racismo e a educação antirracista a partir dos Terreiros, é tema de seminário na UNICAMP.

Disciplina “Giro epistemológico para uma educação antirracista: a cabaça-útero-terreiro como fonte dos saberes negros decoloniais no Brasil”.

Para se inscrever preencha o formulário: https://forms.gle/143gkPxskKfZ5FLM6  

Professora responsável: Gabriela Tebet

Professores convidados: Prof. Dr. Sidnei Barreto Nogueira (UNIESP – Lattes: http://lattes.cnpq.br/3608017696612568)

Profa. Dra. Ellen G. Lima Souza (UNIFESP – Lattes: http://lattes.cnpq.br/2996966307456495)

Dia e horário em que será oferecido: às terças-feiras das 14h às 17h início em 6/10 a 24/11.

1. Retornamos à encruzilhada: experiências decoloniais – por uma epistemologia de terreiro.

2. [O giro] De onde vem este carrego colonial: Intolerância ou Racismo religioso? Bases socio-histórico-culturais.

3. (Des-)potencialização dos saberes ancestrais negros. Qual o lugar do terreiro na sociedade da branquitude?

4. O retorno à encruzilhada como lugar de cura epistemológica: o ebó.

5. [a caminhada] A cabaça-útero-terreiro.

6. A encruzilhada-terreiro como lugar do brincar para aprender e do aprender brincando.

7. Lógica exúlica em princípios éticos, políticos e estéticos

8. O dia da entrega do ebó: as circularidades como locus de negação da ruptura epistêmica.

Bibliografia

ASANTE, Molefi K. Afrocentricidade. Philadelphia: Afrocentricity International, 2014.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Ed. UFMG: Belo Horizonte, 2005.

CARNEIRO, S. A Batalha de Durban. In: Estudos Feministas, Universidade Federal de Santa Catarina: Santa Catarina, 2002.

DIOP, Cheikh Anta. A unidade cultural da África negra. Luanda: Edições Mulembra, 2014.

DUSSEL, Enrique. Filosofia da Libertação. SP, Louola, 1977.

FANON, Frantz. Les mains parallèles. L’œil se noie. La conspiration, pièces de théâtre inédites, 1949/50.

 ____. Pele negra, máscaras brancas. Rio de Janeiro: Editora Fator, 1983. ____. Os condenados da terra. Juiz de fora: Ed. UFJF, 2005. (coleção cultura, v.2) ____. Pour la révolution africaine. – Paris: Maspéro, 1969.

____. Em defesa da revolução Africana. Lisboa. Livraria Sá da Costa. 1969. ____.

L’An V de la révolution algérienne.. – Paris: F. Maspéro, 1962. Fatunmbi, Fa’lokun. Ori (The

Metaphysical Foundations of Ifa Book 4). Unknown. Edição do Kindle. GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras. São Paulo: Diáspora Africana, 2018.

KARENGA, Maulana. A função e o futuro dos estudos africana: reflexões críticas sobre sua missão, seu significado e sua metodologia. In: Nascimento, Elisa L. (Org.). Afrocentricidade: uma abor-dagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 333-359.

MADHUBUTI, Haki; MADHUBUTI, Safisha. Educação afrocentrada: Seu valor, importância e necessidade no desenvolvimento de crianças negras. Trad. Roberta Maria Federico (2018). In: Journal of Education. Boston. v. 172. n.2. 1990.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018. MOORE, Carlos. Racismo e sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte: Nandyala, 2012.

NASCIMENTO, Abdias. O quilombismo. Petrópolis: Vozes, 1990. NOGUERA, Renato.

“Afrocentricidade e educação: os princípios gerais para um currículo afrocentrado”. In: Revista África e africanidades. v. 3. n.11. nov 2010. Disponível em: http://www.africaeafricanidades.com.br  

____. “Ubuntu como modo de existir: elementos gerais para uma ética afroperspectivista”. In: Revista da ABPN. v.3. n.6. p. 147-150, nov./fev., 2011-2012. NOGUEIRA, Sidnei Barreto. Intolerância Religiosa. São Paulo: Sueli Carneiro: Polén, 2020.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: Edgardo Lander (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, CLACSO, 2005. p. 227-278

OMOREGBE, Joseph. “African Philosophy : Yesterday and Today” In: CHUKWUDI, Eze Emmanuel. African Philosophy: an Anthology. Massachusetts/Oxford: Blacwell Publishers,1998, pp.77-98

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2017.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas. Mórula Editorial. Edição do Kindle.

SANGODE, Iya Afin Ayobunmi. Sango: The Cult of Kingship (p. 12). Unknown. Edição do Kindle.

SILVA, Vagner Gonçalves. Exu: o guardião da casa do futuro. Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2015

SODRÉ, Muniz A. C. Pensar nagô. Rio de Janeiro: Vozes, 2017, 238 p.

SOUZA, Ellen Gonzaga de Lima. Experiências de Infâncias com produções de culturas no Ilê Axé Omo Oxé Ibá Latam. 2016. 182 fls. Tese (Doutorado). Programa de Pós-graduação em Educação. Universidade Federal de São Carlos. São Carlos – SP, 2016.

SOUZA, Ellen Gonzaga Lima. Bebês, cultura e raça em terreiros de candomblé: diálogos com HampateBâ. In: TEBET, Gabriela. Estudos de bebês e diálogos com a sociologia. São Carlos: Pedro & João Editores, 2019.

Autor: Aliança Pró-Saúde da População Negra

A Aliança Pró-Saúde da População Negra desde 2018 vem se organizando para o enfrentamento do racismo, mobilizando lideranças de diferentes coletivos negros e organizações, estudantes, pesquisadores, profissionais de saúde e afins, atenta à necessidade de políticas efetivas em atenção à saúde da população negra, no país, no Estado e no município de São Paulo.

2 comentários em “O racismo e a educação antirracista a partir dos Terreiros, é tema de seminário na UNICAMP.”

    1. Sugerimos que busque dialogar com a UNICAMP, que é a coordenadora da iniciativa. Boa sorte!

      Curtir

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: