Associação Cultural Educacional Assistencial Afro-Brasileira – Ogban, presidida por Dona Arlete é um grupo que se inicia com a discussão sobre anemia falciforme, na década de 70 (uma condição rara que acomete em sua maioria, os negros), com a dificuldade de acesso à saúde.
Esta é uma parcela a população mais atingida e que mais morre por anemia falciforme, logo, era preciso, a promoção do debate racial dentro da saúde, o que agora envolve o genocídio da juventude negra. Entre suas inúmeras ações ao longo dos anos, a Associação realizou um curso para aproximadamente 140 funcionários do Hospital Santa Marcelina, com duração de 2 meses, onde diversos funcionários, entre médicos e enfermeiros, contaram que suas práticas eram racistas e discriminatórias dentro do hospital e só puderam saber disso através do curso.
Um problema visível, segundo o que aprenderam é a falta de continuidade dos grupos, visto que a própria OGBAN possui uma série de projetos que precisam de pessoas para tocá-los. O “égo não pode passar na frente da necessidade das pessoas”, pois a necessidade de pessoas que precisam desse trabalho (jovens da periferia) tem aumentado potencialmente.