Nessa semana o Programa Estadual de DST/AIDS realizou na Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, o Seminário Zero Discriminação em atenção ás violências vivenciadas cotidianamente pelas pessoas vivendo com aids.
Uma das discussões que compõe o repertório do evento é a manutenção do status-quo, reunindo o estigma e discriminação da população negra, para além da pobreza e a luta de classes, com o denso impacto do racismo, por exemplo, na saúde pública, que é considerada direito de todos, mas com grandes impeditivos no que diz respeito ao acesso a bens, recursos e serviços.
Para Celso Ricardo Monteiro, da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo “a teoria já produziu conhecimento suficiente para que seja abandonada visão de mundo eurocêntrica que a ciência ajudou a reproduzir, valorizando a cultura e os corpos de um povo em detrimento de outro. Agora, temos inclusive mecanismos de defesa e orientações de toda ordem, que nós mesmos ajudamos a construir, para reagir a esse fenômeno fantástico. É hora, portanto, de ação, de fato e nãomais de direito”.